Vai mudar de casa com os seus filhos? Tome nota destas dicas

Mudar de casa é difícil para toda a gente mas com crianças a tarefa fica mais difícil: além do processo de escolha do novo imóvel, a transação do mesmo (quer seja compra ou arrendamento), a seleção dos seus pertences e a mudança propriamente dita, tem ainda de gerir expectativas. As suas e as da sua família, que muitas vezes envolve crianças pequenas. Nesses casos, o processo torna-se ainda mais complexo já que muitas vezes a mudança implica também uma alteração de hábitos para a criança. A pensar nisso, reunimos alguma dicas para o ajudar a si e à sua família. Ora veja.

Avalie as expetativas

Sonhadoras e criativas, muitas vezes as crianças criam mundos na sua cabeça. É importante aterrizar o seu filho/a e perceber aquilo que ele espera da nova casa, como se sente com o processo de mudança, quais os medos e ambições. Com estes detalhes em mente, a escolha de um imóvel pode ser muito mais facilitada e de certa forma, estará já a entrar no domínio da próxima dica: a considerar as opiniões da criança para a tomada de decisões importantes.

Envolva-os no processo

Logicamente que não podemos viver em castelos, – o que de certo será a fantasia da maioria dos pequenotes- mas como já referimos, as crianças também podem opinar na escolha do imóvel para o qual se pretendem mudar. Se estiver indeciso entre duas localizações experimente perguntar aos mais pequenos qual delas é a que lhes agrada mais: talvez uma moradia no campo para poderem correr ou um apartamento na cidade para passarem horas observar o movimento das pessoas. Quiça nenhuma das alternativas, mas é nesta fase que convém ter em conta as expetativas do seu filho. Afinal, o vosso futuro lar deve agradar a toda a família.

Desta feita, na altura da mudança, considere as opiniões das crianças, especialmente no que toca à escolha da decoração e móveis do seu quarto. Já dizia a conhecida música da banda portuguesa “O meu quarto é o meu mundo” e como tal, o quarto de um criança deve refletir os gostos dela. Envolva os seus filhos neste processo. De certeza que se vão sentir entusiasmados e valorizados.

A mudança

Se só com adultos é díficil empacotar um apartamento, com crianças o trabalho, stress e cansaço duplica por conta da inquietude, choros e vontades. Mantenha os seus filhos entretidos de forma criativa: convença-os a decorar as caixas de cartão com os seus pertences e a selecionar o que é “tesouro” ou “lixo”. Desta forma tudo será levado a bom porto muito mais facilmente.

Diga adeus à antiga casa

Fechar um capítulo é difícil para adultos e para crianças. Mas logicamente que é mais difícil controlar as emoções de um miúdo ou miúda de 4 anos do que de um adulto de 35. Especialmente se a criança tiver criado ligação e raízes aquele lugar – por exemplo, amigos na vizinhança. Antes de se ir embora, despeça-se dos lugares mais frequentados pelo seu filho, das pessoas com quem ele falava, da vizinhança em geral e da casa. De certeza que desta forma será mais fácil para os mais pequenos dizerem adeus e partirem para a sua nova vida sem quaisquer ressentimentos ou mágoas.

Recordar é viver

Mas sejamos sinceros: a vida nunca mais vai ser a mesma depois de mudar de casa, a bem ou a mal e saudades todos temos. Preserve as memórias que criou no seu antigo lar com os seus filhos num só lugar para que sempre que queiram possam revisita-las. Não tem de ser um álbum de fotos muito requintado, pode reutilizar uma antiga caixa de sapatos ou guardar tudo numa gaveta do aparador lá de casa.

Também conhecido como ‘O Consultor’. Pode encontrá-lo a consultar o último estudo de mercado. Não tem talento para vender, mas sabe tudo sobre Imobiliário. Fala sobre questões relacionadas com o tema no Blog do Imovirtual.

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