Parfois escolhe Centro Empresarial da Feira para o seu centro logístico
A Parfois escolheu Santa Maria da Feira para instalar o centro logístico mundial. O espaço onde estão arrumados os produtos para as entregas de compras on-line da companhia fica no Centro Empresarial da Feira.
Os produtos desta marca internacional de acessórios para o público feminino ficam alojados num espaço de 4.200 m2, de onde serão distribuídas as malas, porta-moedas, vestidos, bijuteria, calçado, relógios e outros produtos da Parfois de Santa Maria da Feira para o mundo inteiro.
O Centro Empresarial da Feira iniciou atividade em final de 2017 e tem vindo a aumentar a taxa de ocupação do espaço recuperado nas antigas instalações da fábrica de calçado Rohde, nomeadamente através do apoio da câmara da Feira aos interessados.
No caso da Parfois, as negociações ocorreram no início do ano e perante o acordo fácil entre as partes – empresa e autarquia da Feira – tendo o espaço sido adaptado de forma que se conseguisse transferir, entretanto, o stock do serviço online e começasse desde logo a funcionar, atualmente em pleno.
A capacidade do Centro Empresarial da Feira em termos de espaço disponível e a agilidade em adaptá-lo às necessidades da Parfois (nomeadamente com um investimento em obras) foi essencial à decisão.
Centro logístico com 40 a 120 pessoas
O centro logístico mundial da Parfois irá funcionar com um número variável de funcionários, entre as 40 e as 120 pessoas, dependendo do fluxo de trabalho e os picos das épocas do ano. Alguns desses profissionais já se encontravam ao serviço da empresa noutras moradas, mas a maior parte foi contratada especificamente para as instalações da Feira.
Ao todo, são mais de 40 empresas que se encontram já no Centro Empresarial da Feira, ocupando uma boa parte do espaço. Multinacionais como a Faurecia e a McDonalds encontram-se entre as que se acolheram no espaço que recupera vida àquele local que assistiu à insolvência daquela, a Rohde, que chegou a ser a líder nacional do fabrico do calçado. Também a multinacional brasileira Codina, a construtora de parques eólicos Tecnorenova e a empresa Intevial, parceira da Infraestruturas de Portugal.
Mediante um investimento de 6,5 milhões de euros – 1,5 milhões na aquisição do imóvel e cerca de 5 milhões de euros na sua recuperação e requalificação – o espaço ganhou forma e tem hoje uma elevada taxa de ocupação dos seus 55.100 m2. Estão previstos novos investimentos, para melhorar a infraestrutura, de 2 a 3 milhões de euros. Arruamentos, comunicação mais rápida e melhorias no edificado estão entre os objetivos desse investimento.
Numa nota oficial, o Centro Empresarial da Feira descreve-se como “uma infraestrutura baseada num modelo de negócio que contribui para criar riqueza, postos de trabalho e dinamizar o ambiente económico e empresarial de uma região”. Após este sucesso, abre-se como exemplo para o exterior, pois, refere a nota, “certamente outros concelhos verão com bons olhos este modelo de negócio”.