A questão da bolha imobiliária tem sido uma preocupação para os cidadãos no nosso país. Com os preços das casas elevados e com a dificuldade em adquirir imóveis, seja para compra ou arrendamento, os cidadãos questionam-se sobre o futuro do mercado imobiliário.
Será que vem aí uma bolha imobiliária? Vamos explorar este tema.
O que é a bolha imobiliária?
Primeiro, é importante definir o conceito. O termo bolha imobiliária é utilizado para descrever uma situação em que os preços dos imóveis aumentam subitamente de forma excessiva, tornando-se insustentável para os cidadãos adquirir casa.
As bolhas imobiliárias têm tendência a decorrer em ciclos, sendo que a fase de expansão é geralmente caracterizada por um aumento rápido dos preços dos imóveis – muitas pessoas compram propriedades com o intuito de vender posteriormente por um preço mais elevado. No entanto, a demanda elevada acaba por terminar, o que leva a uma diminuição da mesma e, por conseguinte, a uma queda nos preços dos imóveis. Essa queda de preços pode trazer consequências negativas para os compradores que adquiriram propriedades a preços elevados.
Bolha imobiliária em Portugal
Embora seja uma preocupação, a bolha imobiliária não é necessariamente uma realidade a acontecer atualmente. Para além do custo da construção continuar elevado, o número de residentes em Portugal que trabalham para empresas não residentes tem vindo a aumentar, sendo que os salários permitem aos trabalhadores pagar o valor da renda de momento.
O preço do metro quadrado no nosso país permanece baixo também, comparativamente ao preço noutros países na Europa, permitindo que europeus adquiram propriedades em Portugal a preços mais acessíveis, investindo e beneficiando do investimento.
Como evitar a formação de uma bolha imobiliária
Para prevenir a formação de uma bolha imobiliária, algumas medidas podem ser tomadas, como, por exemplo, a DECO sugere a intervenção do Estado através do uso de fundos europeus que se destinem à reabilitação urbana.
Sugere, também, flexibilizar as regras relacionadas com a renegociação e reestruturação dos empréstimos para habitação própria, ajudando as pessoas a lidar com dificuldades financeiras.
Natália Nunes da DECO, também propõe a criação de uma linha de financiamento para ajudar as famílias a pagar as prestações dos seus créditos à habitação.
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