Arquitetura: casas únicas que até parecem mentira
Arquitetura: casas únicas que até parecem mentira
Desengane-se quem pensa que a arquitetura é somente a disciplina que projeta e planeia a construção de edifícios. Mais do que isso, é uma arte que tal como a Pintura, o Cinema, a Música ou a Fotografia representa uma forma de expressão do artista – neste caso o arquiteto. Existem vários estilos de arquitetura, desde a clássica à moderna, passando pela minimalista ou a escandinava, entre outras. E apesar de seguirem as ambições dos seus clientes, cada profissional deste ramo confere aos seus projetos o cunho próprio. É por isso, que um pouco por todo o mundo, existem cada vez mais edifícios únicos. Verdadeiras obras de arte que impressionam pela sua singularidade e pelo facto de fugirem completamente ao padrão tradicional de uma moradia ou um prédio. Por isso, e em jeito de celebração deste Dia das Mentiras, o Imovirtual reuniu neste artigo 5 construções verdadeiramente únicas que até parecem ser mentira. São projetos espalhados um pouco por todo o mundo, alguns deles servem como habitação, outros albergam museus e comércio.
Krzywy Domek (Sopot, Polónia)
Construída em 2004, o Krzywy Domek é um projeto de Szotyńscy & Zaleski, que se inspiraram nas ilustrações e desenhos de Jan Marcin Szancer e Per Dahlberg. Esta construção vem provar que a imaginação humana não tem limites, ultrapassando as fronteiras estabelecidas pelas leis da física. O Krzywy Domek é um símbolo do mundo moderno, combinando os negócios com a cultura e arte tudo no mesmo local. Note-se que este edifício alberga bares, cabeleireiros, cafés, escritórios de empresas e consultórios médicos. E se a sua utilização é comercial e o utilitária, a verdade é que o design deste edifício faz-nos sucumbir ao encanto da magia, à peculiaridade e aos sonhos.
Cubic Houses (Roterdão, Países Baixos)
Originalmente conhecidas como Kubuswoningen (1984), as Casas Cubo são uma das principais atrações da cidade holandesa de Roterdão. Foram projetadas pelo conceituado arquitecto Piet Bloom, que nunca quis que as construções se assemelhassem a um edifício banal. A construção das Cubic Houses (como são conhecidas em inglês) é o desenvolvimento de uma arquitetura moderna e inovadora na cidade. Singularmente, o design destas casas representa uma árvore e todas juntas formam um bosque. Depois da conclusão da obra em 1984, a emblemática construção amarela já sofreu intervenções de melhoria. De destacar que, as Kubuswoningen acolhem escritórios, turistas que procuram a casa museu e até um hostel de seu nome Stayokay.
Four Solaire (Odeillo, França)
Esta construção inusitada situada na região de Occitania no sul de França, é na verdade o maior “forno solar” do mundo. Foi construído entre 1962 e 1968, tendo começado a funcionar a partir de 1970. A fachada principal encontra-se totalmente coberta de painéis solares, que juntos formam um grande espelho côncavo com quase 2000 m2 e com capacidade de atingir temperaturas superiores a 3000ºC. A utilização deste edifício serve vários propósitos entre os quais derreter aço, gerar eletricidade por meio de uma turbina a vapor, fabricar combustíveis de hidrogênio, testar materiais de reentrada para veículos espaciais e realizar experiências metalúrgicas de altas temperaturas.
The Flintstones House (Malibu, Califórnia)
O arquiteto William Nicholson foi o cérebro por trás desta construção, que inicialmente, nunca esteve relacionada com sitcom americana, The Flintstones. Erigida em 1976, na verdade, a inspiração para esta casa como três quartos e duas casas de banho foi a Blue Mosque em Istambul, na Turquia. Só mais tarde é que lhe foi atribuída a designação de The Flintstone House, muito por conta dos pormenores excêntricos que o projeto apresentava: cúpulas coloridas, estátuas de dinossauros, um jardim cheio de cactos e suculentas. E desengane-se quem pensa que a singularidade do edifício se fica pela fachada: no seu interior, Nicholson não poupou esforços, atribuindo características peculiares como vitrais coloridos, um sofá de recanto bem ao estilo da família Flintstone, uma banheira em pedra e várias esculturas escolhidas pela atual dona da casa, Florence Fang. Uma autêntica obra de arte, situada na região de São Francisco, cuja singularidade não agrada a todos.
Gostos à parte, a verdade é que vale a pena conferir o tour que a publicação Business Insider fez no interior da casa avaliada em 2.6 milhões de dólares:
Giant Seashell House (Cidade do México)
É literalmente uma concha em formato XXL que se transformou em casa e que representa um exemplo de Bio-arquitetura. O autor desta obra é o Javier Senosiain, que se inspirou nos trabalhos dos célebres Antoni Gaudí e Frank Lloyd Wright. O projeto foi desenvolvido mediante os desejos inusitados de uma família de quatro pessoas, que ambicionava viver numa casa menos convencional e mais relacionada com a natureza. A construção está repleta de referências a Gaudí e Wright, particularmente visíveis nos vitrais coloridos, no interior orgânico cheio de espaços verdes e jogos de luzes e no uso de materiais como a pedra.
Ana Catarina é a miúda das tendências. Gosta de ficar em casa a perder-se pelas páginas de um livro, mas também não dispensa um café tardio com os amigos. Está sempre à procura do último grito em Lifestyle para revelar no Blog do Imovirtual.
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