Animais de estimação: cuidados a ter com a casa

Companheiros, amigos e fonte inesgotável de amor: os animais de estimação trazem alegria a qualquer casa, mas por vezes também fazem das suas, resultando em acidentes de percurso. Sofás rotos, rodapés roídos, chinelos em fim de vida – estas podem ser algumas das consequências de ter um amigo de quatro patas.

É uma responsabilidade cuidar de um cão ou de um gato – ou de outro qualquer bicho de estimação – por isso é importante preparar-se bem antes embarcar nessa aventura e mentalizar-se que não irá ter a casa sempre imaculada. Terá de aprender a conviver com o pêlo dos seus animais espalhado pela casa e com os riscos que possam vir a aparecer nos móveis. Além disso, é provável que tenha de mudar os seus hábitos, assim como alguma da decoração da sua casa para poder receber o seu companheiro de braços abertos e proporcionar-lhe tudo o que ele precisa para viver feliz – e de preferência sem destruir metade da sua sala. A pensar nisso, reunimos uma lista de 5 dicas que podem ajuda-lo a tornar a sua casa mais pet friendly.

Designe um espaço para os seus companheiros

É importante atribuir um espaço ao seu cão ou gato para que este saiba reconhecer que aquele lugar lhe pertence, por exemplo um canto da sala ou do escritório. Assim, as probabilidades de acontecerem eventos inesperados são mais reduzidas, já que o seu amigo irá manter-se no seu território. No caso dos gatos, pode criar este espaço com uma casota e um arranhador. Já os cães ficarão certamente agradecidos com uma cama e vários brinquedos. Pode sempre tentar conciliar o espaço do seu animal de estimação com o resto da decoração.

Deixe sempre comida e água à disposição

Ao comprometer-se a acolher e a cuidar de um animal de estimação é importante que deixe sempre à sua disposição água e comida para que este possa satisfazer as suas necessidades sempre que precisar. Mais uma vez, o ideal é designar uma área de uma divisão para o cantinho da comida do seu cão ou gato. Em apartamentos pequenos o mais comum é atribuir esta área à divisão da cozinha, mas se a sua casa tiver uma marquise fechada ou um despensa grande também pode optar por colocar a taça do seu companheiro nesses lugares. No caso dos gatos, também pode pensar se é viável deixar a sua caixa de areia numa destas divisões.

Quanto ao espaço da comida propriamente dito, existem várias opções de tigelas adequadas às necessidades dos seus bichos, desde tigelas com suporte a tigelas de alimentação lenta e até a comedouros automatizados. Deve aconselhar-se com o seu veterinário para determinar qual é a mais indicada para o seu amigo de quatro patas. Depois é só garantir que tem uma base impermeável para evitar confusões – como um tapete de borracha.

Olhe através dos olhos do seu animal de estimação

Não adianta designar uma zona específica ao seu companheiro e educá-lo para respeitar o seu espaço, se o resto da casa está cheia de armadilhas. Ele não fala e por isso não se pode manifestar sobre o que está mal para ele. Por isso faça o exercício de se pôr na pele do seu amigo de quatro patas e visualize as divisões através dos olhos dele: há objetos perigosos, como um candeeiro que pode ser derrubado? O ambiente é tranquilo? Existem objetos que possam vir a causar acidentes indesejados? Se sim, então terá de mudar algumas coisas de sítio para garantir que o seu cão ou gato está em segurança.

Atenção aos tapetes

São muito bonitos, deixam uma divisão mais aconchegante mas são também inimigos dos animais de estimação. Além de serem difíceis de limpar na hora de remover os pêlos, também existem materiais que podem ser prejudiciais à saúde do seu amigo de quatro patas. Na hora de escolher os novos tapetes para a sua casa preferia fibras de coco ou algas, para facilitar a sua limpeza. Se tiver tapetes ‘leves’ em pisos escorregadios onde o seu cão possa correr, coloque antideslizantes para evitar acidentes, como fraturas ou ruturas de ligamentos.

Cuidado com as plantas

Se é fã de plantas de interiores certamente já se deparou com o termo “plantas pet friendly”. É o caso das calatheas, das orquídeas e das dracaenas. Mas existem muitas espécies que quando ingeridas por caninos e felinos (regra geral, os mais curiosos), podem ser venenosas. É o caso das monsteras, dos antúrios, da espada de são jorge e do lírio da paz. Há muitas mais espécies que são tóxicas e que podem causar sérios problemas aos seus companheiros por isso o melhor é inventariar todas as espécies que tem em casa, fazer uma pesquisa para descobrir quais são ou não pet friendly e colocar as plantas venenosas em locais mais elevados onde os animais não lhes possam chegar.

Mesmo assim, tenha atenção que os gatos são traiçoeiros e muitas vezes acabam por conseguir chegar a lugar recônditos. Um truque para manter os felinos longe das suas plantas de interior é ter à sua disposição a chamada erva-gateira, que inclusivamente trás vários benefícios aos bichanos.

Ana Catarina é a miúda das tendências. Gosta de ficar em casa a perder-se pelas páginas de um livro, mas também não dispensa um café tardio com os amigos. Está sempre à procura do último grito em Lifestyle para revelar no Blog do Imovirtual.

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