Faça um passeio pelas Aldeias de Xisto
Faça um passeio pelas Aldeias de Xisto
Qualquer época do ano é boa para ir às Aldeias de Xisto. Aconchegantes no Inverno, coloridas na Primavera, frescas no Verão e castanhas no Outono, castanhas de cor e do fruto. Numa altura em que há castanhas, medronho, nozes e avelãs, uma escapadinha pelas Aldeias de Xisto é retemperadora.
Depois de no início do Verão, a rede das Aldeias de Xisto ter regozijado com uma época turística em grande, com “o melhor mês de junho de sempre” em termos de visitas, reforça-se o conselho para uma das mais interessantes escapadinhas da época Outono-Inverno. Além daqueles frutos da época que engrandecem (ainda mais) a mesa da gastronomia local, as cores carregadas de castanho, ocre e negro do xisto sobressaem no tempo húmido sobre o verde da paisagem e fazem maravilhas no olhar do viajante.
As Aldeias de Xisto distribuem-se entre 16 concelhos, sobretudo entre a Serra da Lousã e a Serra do Açor, têm uma boa rede rodoviária a servi-las e estão apetrechadas de agradáveis e confortáveis espaços hoteleiros. Pela sua altitude e extensão a zona parece ainda virgem, embora perto de autoestradas, onde cada troço de estrada pode trazer uma surpresa. Um deslumbre.
Por isso, a melhor sugestão para percorrer este “destino com alma” chamado Aldeias de Xisto seria estudar o mapa, ou o sítio da rede, e deixar-se levar, cuidar dos seus olhos, ir parando para se deleitar com a paisagem, percorrer um trilho ou lavar as mãos numa fonte de água. Contudo, deixamos aqui quatro sugestões imperdíveis nesta escapadinha.
Quatro sugestões imperdíveis
Água Formosa
Perto do centro geodésico de Portugal, entre a Ribeira da Corga e a Ribeira da Galega, tem uma fonte de água puríssima e diversos pontos de interesse.
Barroca
É a aldeia sede desta rede. Com um moinho e belíssimo açude, um conjunto de edifícios aristocráticos e lajes de uma antiga calçada medieval, a par com uma rota de gravuras rupestres de passeio obrigatório. E umas vistas únicas sobre o rio Zêzere.
Sobral de São Miguel
Chamado de coração do xisto, fica em plena serra do Açor. Merecem visita os fornos comunitários e as três pontes, bem como a Casa Museu João dos Santos e o bar “O Ferrolho”, para uma tradicional Ginjinha.
Talasnal
É a aldeia a visitar para mergulhar na magia natural da serra da Lousã. Num dia de sorte podem encontrar-se nas redondezas veados, corços ou javalis, num dia sem sorte pasma-se com belíssima aldeia que marcou a imagem da serra.
À margem da visita às Aldeias de Xisto, mas no caminho, ficam dois locais que não podem ser ignorados numa escapadinha destas, a aldeia de Piódão, uma das aldeias históricas portuguesas e com uma vista deslumbrante. E instale-se ou visite o Hotel Palácio da Lousã, o local onde o francês napoleónico Masséna tomou posse como regente do país e onde, pouco depois, o duque de Wellington entrou para destronar os franceses. Para um repasto, uma passagem pelo Varanda do Casal, em Casal de S. Simão enche a alma, dizem.
E é isso que se pode dizer de uma escapadinha pelas Aldeias de Xisto, que enche a alma. Uma espécie de tratamento termal que usa o xisto em vez da argila num spa que trata o corpo não com massagens, mas com paisagens.
Ana Catarina é a miúda das tendências. Gosta de ficar em casa a perder-se pelas páginas de um livro, mas também não dispensa um café tardio com os amigos. Está sempre à procura do último grito em Lifestyle para revelar no Blog do Imovirtual.
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