Mercado Imobiliário em Números: Barómetro Anual 2022
Análise anual 2022
Venda | Apartamentos e Moradias
O preço médio dos imóveis anunciados no Imovirtual para venda em Portugal ao longo do ano de 2022 foi de 395.458€. Face ao ano de 2021 assistimos a um aumento dos preços marcado por 9% (395.458€). No entanto, face a 2020 e 2019 o aumento é mais significativo marcado por 14,5% (345.412€) e 21,8% (324.559€) respetivamente.
Lisboa (626.246€), Faro (550.399€) e Região Autónoma da Madeira (439.666€) mantiveram-se os distritos mais caros em 2022. Inversamente, Guarda (114.054€) e Portalegre (118.496€) permaneceram os locais mais baratos para comprar casa.
Comparativamente com 2021, a Madeira foi um dos distritos com maior aumento do preço em 2022 (+22,3%), subindo de 359.513€ para 439.666€. Segue-se Setúbal (+21,1%), onde sobe de 299.655€ para 362.846€. A única quebra de preços face a 2021 ocorreu em Bragança (-11,3%), baixando de 218.494€ para 193.825€.
Face a 2020, a Madeira volta a ser o distrito com maior aumento do preço de venda em 2022 (+35,1%), que nesse ano tinha o valor de 325.382€. Os preços também aumentam de forma relevante em Setúbal (+27,9%), onde em 2020 o valor era de 283.641€, e em Évora (+27,7%), subindo de 204.690€ para 261.335€. Neste período de análise, as quebras de preço ocorrem em Bragança (-10,8%) e Portalegre (-2,8%).
Em relação a 2019, o preço de venda aumentou sobretudo em Évora (+45,9%), onde se fixava anteriormente em 179.081€. Os preços também aumentaram significativamente na Madeira (+41,7%), onde se fixava em 310.244€, e em Setúbal (41,5%), onde se fixava em 256.436€. Inversamente, face a 2019 as quebras de valor de venda mais significativas aconteceram também em Portalegre (-21,9%) e Bragança (-11,2%).
Arrendamento | Apartamentos e Moradias
Analisando os últimos quatro anos, verifica-se que em 2022 o valor da renda média (1.269€) volta a aproximar-se do de 2019 (1.242€), aumentando apenas +2,2%. No entanto, devido à quebra da renda dos anos anteriores, há em 2022 um aumento de renda média de +17,5% face a 2020 (1.080€, ficando 189€ mais cara) e de +24,8% face a 2021 (1.017€, ficando 252€ mais cara).
Em 2022, os distritos mais caros para arrendar, com rendas acima de mil euros, foram Lisboa (1.655€), Porto (1.195€), Faro (1.163€), Madeira (1.105€) e Setúbal (1.032€). Pelo contrário, os mais baratos foram Portalegre (368€), Vila Real (495€) e Bragança (527€).
Comparando 2022 com 2021, é Évora que regista o maior aumento de renda (+55,5%), passando de 562€ para 874€. Seguem-se Faro (+39,6%), onde sobe de 833€ para 1.163€, Viseu (+37,1%), onde sobe de 473€ para 649€, e Castelo Branco (+36%), onde sobe de 410€ para 558€. A única quebra ocorre em Portalegre (-4,6%), o distrito mais barato.
Relativamente a 2020, a renda sobe sobretudo em Évora (+61%), onde na altura se fixava em 543€. Também a Guarda (+54,9), que sobe de 351€ para 544€, e Faro (+40,7%) registam aumentos elevados. Não há quebras do valor de renda na comparação de 2022 com 2020, com o aumento mais baixo em Portalegre (+7,4%).
Face a 2019, a renda aumenta sobretudo na Guarda (+51,8), onde na altura era de 358€, e em Évora (+51,5%), onde era de 577€. Também Santarém (+42,6%) aumentou de 484€ para 690€. Comparando estes dois anos, não há quebras do valor de renda, com os aumentos menos significativos a acontecer em Lisboa (+4,4%) e em VilaReal (+5,6%).