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Relatório de Preços – Em 2024, arrendar uma casa custou, em média, 1.500€, mais 35% face a 2023

O Imovirtual, portal imobiliário de referência, divulgou o seu barómetro relativo à evolução dos preços médios anunciados de arrendamento e venda em Portugal, incluindo ilhas. Os dados agora partilhados referem-se ao comparativo de novembro com outubro deste ano e com o período homólogo de novembro de 2023.

Em relação ao valor médio dos imóveis para arrendar, verifica-se um aumento na renda média de +35%,  estando 391€ mais caro, quando comparado com 2023. Apesar de ao longo do ano termos verificado  algumas oscilações, em 2024 houve um aumento (+35%), fixando-se agora em 1.500€. Este aumento no  arrendamento deve-se sobretudo aos distritos de Beja (40%), Setúbal (30%) e Lisboa (28%), sendo que a  Guarda (-31%), Bragança (-3%) e Vila Real (-8%) foram os que registaram uma queda nos preços. 

No que à venda de casas diz respeito, a subida dos preços médios de um ano para o outro foi mais ténue  (+18%), o que representa um aumento de cerca de 58.000€, face ao ano passado. Atualmente, comprar  uma casa custa, em média, 375.000€. Esta subida é transversal a todo o país, contudo, foi impulsionada  pelos distritos de Évora (21%), Lisboa (25%) e Portalegre (23%). Em contrapartida, Castelo Branco (-24%)  e Bragança (-12%), foram os únicos distritos que registaram diminuições dos seus preços médios. Assim  como Viseu (1%) e Guarda (2%) foram os que tiveram menor diferença.  

No entanto, foi também possível verificar que, tanto em arrendamento como em venda, os preços aumentaram principalmente a partir do segundo semestre de 2024. 

Arrendamento

Distritos e Ilhas em destaque:  

● Comparativamente com 2023, existiu uma subida dos valores médios de arrendamento de forma  geral em todos os distritos, nomeadamente: Beja (+40%) que regista o maior aumento da renda  média, que passa de 580€ para 813€; Setúbal (+30%), passa de 984€ para 1.275€, Ilha da Madeira  (+29%) passa de 1.162€ para 1.500€, Lisboa (+28%), passa de 1.550€ para 1.989€, Évora (+18%),  que passa 675€ para 795€ e Braga (+18%), que passa de 850€ para 1.000€. 

● Em relação aos distritos em que houve uma diminuição do preço médio de arrendamento,  comparado com o período homólogo, Guarda (-31%), Vila Real (-8%) e Bragança (-3%) foram os  que registaram a maior descida ao longo deste ano, com a renda média a fixar em 470€, em 525€  e 450€, respectivamente. 

● De forma geral, Guarda (325€), Bragança (437.50€), Vila Real (485€), Portalegre (500€) e Castelo  Branco (550€) foram os distritos mais baratos para arrendar casas ao longo do ano. Lisboa continua a ser o mais caro, (1.989€), seguindo-se a Ilha da Madeira (1.500€), Setúbal (1.275€),  Porto (1.200€), e Faro (1.013€).  

Venda

Distritos e ilhas em destaque: 

● Quanto à comparação com o ano anterior, o distrito que registou um maior aumento no preço  das casas, foi Lisboa (+25%), onde os valores sobem de 449.250€ para 562.500€. Seguindo-se  Portalegre (+23%, de 80 000€ para 98.750€), Évora (+21%, de 195.000€ para 235.625€), Beja  (+20%, de 125.000€ para 150.000€), Ilha da Madeira (+20%, de 410.000€ para 490.000€) e Braga  (+19%, de 264.000€ para 314.950€). 

Castelo Branco (-24%, 97.750€ para 73.875€) e Bragança (-12%, 125.000€ para 109.500€) foram  os únicos distritos que registaram diminuições nos seus valores médios. Viseu (1%, 166.750€ para  169.000€) e Guarda (2%, 87.118€ para 88.500€) foram os únicos distritos que tiveram valores  estáveis.  

Castelo Branco (73.875€), Braga (88.500€), Portalegre (98.750€), Bragança (109.500€) e Beja  (150.000€) foram os distritos mais baratos para comprar casa ao longo deste ano. Os mais caros  foram Lisboa (562.500€), Faro (500.000€), Ilha da Madeira (490.000€), Setúbal (410.000€) e  Porto (384.250€). ● Relativamente às Ilhas, a Ilha de São Jorge (+49%), ilha de São Miguel (+26%), Ilha da Graciosa  (+24%) e a Ilha da Madeira (+20%) foram as ilhas que registaram maiores aumentos. Enquanto a  Ilha do Pico (+1%), Ilha de Santa Maria (3%) e Ilha Terceira (+6%) foram as que registaram subidas  mais ligeiras. A Ilha das Flores foi a única que manteve os seus valores exatamente iguais.

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