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Apartamento T4 com 214m2 e 3 lugares de estacionamento 
Apartamento T4 com 214m2 e 3 lugares de estacionamento, inserido num novo empreendimento em Bel&eacute;m junto ao Centro Cultural de Bel&eacute;m, e 3 lugares de estacionamento. 
O empreendimento tem 47 fra&ccedil;&otilde;es de T1 a T5, com &aacute;reas entre os 70 e os 400 m2. 
Este empreendimento, &eacute; o resultado da reabilita&ccedil;&atilde;o de quatro edif&iacute;cios hist&oacute;ricos, inicialmente constru&iacute;dos como um pequeno polo fabril em que o projeto mant&eacute;m ainda elementos arquitet&oacute;nicos que testemunham o cunho industrial do local. 
 Uma vez que todos os edificios foram adaptados com uma arquitetura de excel&ecirc;ncia, os apartamentos distinguem-se pela originalidade dos espa&ccedil;os, &aacute;reas bem generosas, &aacute;reas exteriores de uma beleza &uacute;nica, e estacionamento privado. Com uma vista de proximidade com o rio, o empreendimento fica ao lado do Centro Cultural de Bel&eacute;m e beneficia do melhor que Bel&eacute;m tem para oferecer. Bel&eacute;m &eacute; sem d&uacute;vida, um dos lugares de Lisboa que proporciona maior qualidade de vida. Para al&eacute;m de ser um lugar &aacute; beira rio, bem organizado, todos os espa&ccedil;os convidam a desfrutar deste local. Restelo destacam-se como uma das zonas residenciais mais exclusivas de Lisboa. Nestes bairros as grandes moradias com belos jardins convivem com diversas sedes de embaixadas. Com bons acessos a servi&ccedil;os, transportes, escolas p&uacute;blicas e privadas, faz com que, quer portugueses, quer estrangeiros, procurem esta zona para viver. 
Batizado com o nome da estrela guia, o lugar de Bel&eacute;m foi, atrav&eacute;s dos s&eacute;culos, um pouco de tudo. Aldeia rural na Idade M&eacute;dia, porto de mar dos Descobrimentos, lugar de quintas aristocr&aacute;ticas, sede do governo ap&oacute;s o terramoto de 1755, zona industrial no s&eacute;culo XIX, praia de banhos com a moda do veraneio, palco da Exposi&ccedil;&atilde;o do Mundo Portugu&ecirc;s, em 1940, cen&aacute;rio da ades&atilde;o de Portugal &agrave; CEE e, finalmente, um dos mais importantes polos tur&iacute;sticos de Lisboa, onde, a par da proximidade do rio o visitante pode encontrar museus, monumentos e jardins hist&oacute;ricos. 
Povoa&ccedil;&atilde;o ribeirinha, o Restelo, posteriormente chamado Bel&eacute;m, come&ccedil;ou por ser uma pequena aldeia ligada &agrave;s atividades agr&iacute;colas e piscat&oacute;rias. Com a reativa&ccedil;&atilde;o dos portos, a partir do s&eacute;culo XIII, a sua voca&ccedil;&atilde;o mar&iacute;tima acentuou-se j&aacute; que, devido ao seu amplo ancoradouro natural, se torna no porto de mar de Lisboa, usufruindo por isso de regalias especiais. Sabe-se que no s&eacute;culo XV possu&iacute;a uma pequena ermida dedicada a Nossa Senhora da Estrela, protetora dos navegantes. O infante D. Henrique mand&aacute;-la-&aacute; ampliar e coloca-a sob a tutela dos freires da Ordem de Cristo. Ser&aacute; junto a essa ermida que Vasco da Gama far&aacute; a sua vig&iacute;lia na v&eacute;spera da partida para a &Iacute;ndia. As constru&ccedil;&otilde;es da Torre de S. Vicente de Bel&eacute;m e do Mosteiro dos Jer&oacute;nimos, no in&iacute;cio do s&eacute;culo XVI, d&atilde;o nova import&acirc;ncia ao lugar, associando-o para sempre &agrave; epopeia dos Descobrimentos. O desenvolvimento comercial deste porto e a beleza da paisagem levam algumas fam&iacute;lias nobres, tamb&eacute;m elas com interesses comerciais, a aqui adquirirem terrenos para constru&iacute;rem palacetes de veraneio. O pal&aacute;cio quinhentista da Praia, pertencente a D. Manuel de Portugal - cujos &uacute;ltimos vest&iacute;gios desaparecer&atilde;o na d&eacute;cada de 1940 - ser&aacute; um dos primeiros. Outros se lhe seguir&atilde;o. Os encantos de Bel&eacute;m suscitar&atilde;o tamb&eacute;m em D. Jo&atilde;o V, s&eacute;culos mais tarde, o desejo de aqui possuir uma grande propriedade. Ir&aacute;, por isso, adquirir v&aacute;rias quintas anexas, numa das quais nascer&aacute; o atual Pa&ccedil;o de Bel&eacute;m. Ser&aacute; neste pal&aacute;cio que se encontrava a fam&iacute;lia real no dia do terramoto de 1755 o que permitiu que, para al&eacute;m do susto, ningu&eacute;m ficasse ferido. O facto de o eixo Bel&eacute;m/Ajuda ter sido poupado a tamanha desgra&ccedil;a levou a que num primeiro impulso se equacionasse a hip&oacute;tese de aqui se construir a nova capital. Apesar de a ideia n&atilde;o ter vingado, o rei manda levantar o seu pal&aacute;cio em madeira no alto da Ajuda que ficar&aacute; conhecido como a Real Barraca e que albergar&aacute; a fam&iacute;lia real at&eacute; final do s&eacute;culo XVIII, altura em que ser&aacute; consumida por um inc&ecirc;ndio. A corte desloca-se ent&atilde;o para Queluz, iniciando-se simultaneamente a constru&ccedil;&atilde;o de um pal&aacute;cio, agora em pedra, na Ajuda. Com a partida da fam&iacute;lia real e da corte para o Brasil, durante as invas&otilde;es francesas, Bel&eacute;m perde algum do seu car&aacute;cter aristocr&aacute;tico. Em contrapartida, aburguesa-se, ao mesmo tempo que nas imedia&ccedil;&otilde;es se come&ccedil;am a instalar v&aacute;rios n&uacute;cleos fabris com os seus bairros e p&aacute;tios oper&aacute;rios. Nada disto impede que, a partir de meados do s&eacute;culo XIX, Bel&eacute;m se torne um destino de veraneio. Sabe-se que na praia da Torre (de Bel&eacute;m) e em Pedrou&ccedil;os, a rainha D. Maria II ia a banhos com os pr&iacute;ncipes. A prefer&ecirc;ncia de D. Lu&iacute;s por Cascais deixa livre estas praias para a burguesia lisboeta que em &ldquo;americano&rdquo; (carruagens sobre carris de tra&ccedil;&atilde;o animal) ou de comboio aqui chega e se instala entre setembro e outubro, para passar f&eacute;rias. Teatros, quermesses, bailes e a famosa Feira de Bel&eacute;m com os seus restaurantes ambulantes, barracas de brinquedos, loi&ccedil;as e quinquilharias animam a &eacute;poca balnear. Em 1862, a corte regressa quando o rei D. Lu&iacute;s e a rainha D. Maria Pia se instalam no Pa&ccedil;o da Ajuda. Mais tarde, o futuro rei D. Carlos habitar&aacute;, at&eacute; &agrave; morte do pai, o Pal&aacute;cio de Bel&eacute;m com a sua jovem esposa, a princesa Am&eacute;lia de Orle&atilde;es. A implanta&ccedil;&atilde;o da Rep&uacute;blica encerra 800 anos de monarquia mas o novo regime ser&aacute; igualmente seduzido por Bel&eacute;m, aqui instalando, a partir de 1911, a resid&ecirc;ncia oficial do Presidente da Rep&uacute;blica, no Pal&aacute;cio de Bel&eacute;m Em 1940, no &acirc;mbito das comemora&ccedil;&otilde;es do Duplo Centen&aacute;rio realiza-se nos terrenos fronteiros aos Jer&oacute;nimos a Exposi&ccedil;&atilde;o do Mundo Portugu&ecirc;s cuja constru&ccedil;&atilde;o acabou por determinar um rearranjo urban&iacute;stico de toda a zona envolvente, que se prolongou para l&aacute; da exposi&ccedil;&atilde;o com a constru&ccedil;&atilde;o de novos bairros na Ajuda e Restelo. A carga simb&oacute;lica de Bel&eacute;m &eacute; ainda hoje uma realidade. N&atilde;o foi por acaso que a entrada de Portugal na CEE foi formalizada nos claustros dos Jer&oacute;nimos. Em 1992, o Centro Cultural de Bel&eacute;m foi localizado intencionalmente no lugar outrora escolhido por Cottinelli Telmo para o Pavilh&atilde;o dos Portugueses na Exposi&ccedil;&atilde;o do Mundo Portugu&ecirc;s, de 1940. Desta forma se fechava o lado poente da Pra&ccedil;a do Imp&eacute;rio com um edif&iacute;cio monumental cuja primeira fun&ccedil;&atilde;o foi acolher a primeira presid&ecirc;ncia portuguesa da Uni&atilde;o Europeia.

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