Casa para comprar
Tipo de imóvel:
isolada
Fase de acabamento:
pronto a habitar
Nova construção:
não
Disponível a partir de:
sem informação
Tipo de anunciante:
particular
Despesas adicionais:
sem informação
Aquecimento:
biomassa lareira gás aquecimento central
Informações adicionais:
varanda jardim
Informações do edifício
N.º de andares:
2 andares
Ano de construção:
1900
Material de construção:
outro
Janelas:
madeira
Telhado:
inclinado
Telhado cobertura:
telha
Tipo de sótão:
nenhum
Certificado energético:
E
Terreno e arredores
Área do terreno:
1310 m²
Local:
campo
Arredores:
floresta montanhas
Tipos de vedações:
outro
Utilidades:
gás água
Descrição
CASA DO LAGAR
Quem parte da cidade de Braga, e se dirige, através da estrada de Chaves, ainda mais para o coração do Minho, depois de atravessar a Serra do Carvalho e chegar ao cruzamento do Pinheiro, sensivelmente 3 Km após esta localidade, irá encontrar a freguesia de Rendufinho.
Nessa povoação ( local em que o carácter da arquitectura rural antiga e genuinamente Galaico-Portuguesa ainda se encontra presente em muito do património edificado ), no seu extremo Sul, encontra-se a " CASA DO LAGAR ".
A " CASA DO LAGAR ", era composta pela casa de habitação, pelo moinho, e pelo lagar, e constituía uma referência na Aldeia de Rendufinho, devido ao facto de ser nesse local que toda a produção de azeitona e de bagaço de uvas da freguesia era transformada respectivamente em azeite e em aguardente.
A tradição e a antiguidade da propriedade perdem-se na memória dos tempos não sendo possível afirmar qual a data exacta da sua construção, mas será de admitir remontar ao século XIX.
A casa de habitação foi edificada para residência de apoio do dono da rudimentar estrutura industrial existente ( lagar e moinho ).
A levada de água, localmente denominada de “ regueira “, que ainda hoje canaliza desde bem longe, tal como no passado remoto, uma água comunitária utilizada na rega de diversas propriedades ( água da poça da Varziela ), tem o seu termo na “ CASA DO LAGAR “, aonde era utilizada como força motriz para a moagem de cereal e refrigeração da serpentina do alambique.
A perspectiva da existência de um património rural bastante rico na aldeia de Rendufinho, que se encontrava bastante degradado, fez despertar o projecto de desenvolver acções de recuperação de um conjunto de unidades relevantes, localizadas na Aldeia de Rendazinha e pertencentes, desde longa data à família, devolvendo-lhes utilidade e a dignidade de outrora, afirmando os seus valores arquitectónicos, constituiu a coordenada orientadora de diversas operações de reabilitação empreendidas na aldeia.
Na linha do descrito anteriormente integra-se a recuperação da “ CASA DO LAGAR “.
O conjunto edificado original encontrava-se em adiantado estado de degradação.
A intervenção de restauro foi estruturada no mais estrito respeito pela configuração arquitectónica aparente tradicional, introduzindo, de forma criteriosa, novos materiais de construção, mais adequados em termos funcionais face às exigências actuais, tendo havido na concepção um elevado rigor no que respeita aos materiais empregues, às características construtivas e à qualidade de execução, procurando em todas as facetas pautar o conjunto pelos mais altos padrões qualitativos.
Toda a obra de carpintaria, que assume um peso muito relevante no conjunto edificado, foi realizada de acordo com a forma e características construtivas típicas de região, utilizando apenas madeiras maciças, muitas delas resultantes de reaproveitamento de madeiras nobres da antiga construção. Os vãos envidraçados, passaram a ser todos dotados de vidros duplos, afim de conferir à habitação os melhores níveis de conforto e de isolamento térmico.
Os tectos foram acabados em madeira, configurando a estrutura mais característica e tradicional da região, acabados em " saia - camisa " (segundo a terminologia tradicional do ofício). Os mesmos foram contudo tratados e isolados termicamente para que as condições de habitabilidade fossem de elevada qualidade.
As alvenarias de pedra foram cuidadosamente preservadas e tratadas, tendo sido salvaguardados os elementos naturais que revestiam as suas faces, os quais, apenas e só o tempo é capaz de naturalmente produzir.
A casa foi dotada de pré-instalação de sistema de aquecimento central por recurso a caldeira mural a gás, a qual assegura também o aquecimento de águas de utilização doméstica.
O abastecimento de água é realizado através de furo de captação, tendo sido equipado com sistema de elevação e pressurização regulável.
O jardim, foi tratado em termos paisagísticos procurando assegurar uma reduzida actividade de manutenção, tendo para esse efeito sido dotado de um sistema se rega fixo, com aspersores de pressão, comandados por processador programável. O sistema assegura por conseguinte a possibilidade de definir horários de rega e autonomamente processar toda a actividade de irrigação da área ajardinada, sem que haja necessidade de qualquer intervenção manual.
Do processo de abandono resultou a degradação do lagar e do moinho, contudo algumas pedras, bastante singulares, que ainda se conseguiram recuperar dos escombros fazem agora parte integrante da decoração do jardim e da sala de estar, espaço que outrora foi a nave do lagar / alambique.
Elementos de caracterização do imóvel:
Edifício:
Área coberta: 267,4 m2
Área bruta de construção ( 1º piso ): 267,4 m2
Área bruta de construção ( 2º piso ): 137,4 m2
Área bruta de construção ( total ): 404,8 m2
Área útil de construção ( 1º piso ): 159,9 m2
Área útil de construção ( 2º piso ): 72,6 m2
Área útil de construção ( total ): 232,5 m2
Área do alpendre inferior ( coberta ): 32,5 m2
Área do alpendre superior (coberta ): 42,4 m2
( total ): 74,9 m2
Jardim:
Área do total do terreno: 1.310 m2
Atualizado: 4.12.2024
Adicionado: 15.09.2024
ID: 18469809
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José Manuel
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