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PROPERTY LISBON UNIPESSOAL
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Apartamento para comprar
Lisboa
Loures
Sacavém e Prior Velho
Sacavém
Prédio para obras em Sacavém
Prédio para obras em Sacavém

Prédio para obras em Sacavém

1 300 000 €
Rua Miguel Bombarda, Sacavém, Sacavém e Prior Velho, Loures, Lisboa
650 €/m²

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Propriedades

Área
2.000 m²
Forma de propriedade
Tipologia
T9+
Fase de acabamento
por renovar
Andar
Varanda / Jardim / Terraço
Despesas adicionais
Garagem
Serviços à distância
Aquecimento
Certificado energético
E

Descrição

REF:V330

Prédio todo devoluto da zona de Sacavem com vista e junto a zona ribeirinha a precisa de obras totais.


O imóvel com projeto aprovado para 14 inquilinos, tem 4 andares, tem 2 terraços pequenos, tem uma linda vista a zona ribeirinha, tem um montacargas

Já está disponível para visitas

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AMI 17424

Breve história de Sacavém.

Situada na encruzilhada dos caminhos que, vindos do Norte e do Este, se dirigiam a Lisboa, Sacavém esteve presente em inúmeros momentos da História de Portugal.

Povoação antiquíssima, existiu no tempo dos Romanos uma ponte em Sacavém que subsistiu, pelo menos, até ao século XVI (segundo o relato de Francisco de Holanda). Do tempo da ocupação mourisca ficou, aparentemente, o topónimo de origem arábica (شقبانŠaqabān); imediatamente após a tomada de Lisboa pelos cristãos, em 1147, parece ter ocorrido aqui um combate (a batalha de Sacavém), hoje comummente considerado lendário.

Durante a Idade Média, Sacavém constituiu um reguengo, grande produtor de cereal e vinho; não obstante, os monarcas cederam, por várias vezes, o seu usufruto. Assim, foram beneficiários do reguengo o almirante Manuel Pessanha, a rainha D. Leonor Teles, e depois o Condestável Nuno Álvares Pereira. Por morte deste, passou a sua posse para o seu neto, o conde de Ourém D. Afonso, filho do duque de Bragança, sendo que após a morte de D. Afonso sem filhos, a terra foi integrada no extenso património da Casa de Bragança, à qual viria a pertencer até à queda da monarquia (excetuado o reinado de D. João II, com a execução do titular e confisco dos respetivos bens pela Coroa).

De acordo com algumas crónicas, aqui terá falecido a rainha D. Filipa de Lencastre, em 1415; o nome da povoação figura depois num documento histórico da maior importância para o período das Descobertas – a Carta do Achamento do Brasil (1500), por haver participado na expedição comandada por Pedro Álvares Cabral Diogo Dias, que fora almoxarife da povoação.

No final desse século, o governador do reino Miguel de Moura ordenou aí a construção do Convento de Nossa Senhora da Conceição (com a Igreja de Nossa Senhora da Purificação (Sacavém) anexa), em cumprimento de um voto que fizera anos antes.[4]

Durante um grande surto de peste, em 1599, descobriu-se acidentalmente uma antiga imagem de Nossa Senhora, a qual, por ter, aparentemente, acalmado a pestilência, passou a ser venerada como Nossa Senhora da Saúde, e celebrada desde então todos os anos.

Severamente danificada durante o Terramoto de 1755 (com a destruição da Igreja Matriz e dos últimos vestígios da ponte romana), Sacavém entrou num lento marasmo que durou cerca de um século, até cerca de 1850 se iniciar a sua industrialização – donde ressalta a fundação da célebre Fábrica de Loiça de Sacavém, que espalhou o nome de Sacavém por Portugal e pelo Mundo, e a passagem do caminho-de-ferro, inaugurado em 1856, pela povoação. Esta situação contribuiu para um aumento populacional sustentado, até meados da década de 1970. A industrialização esteve na base do desenvolvimento associativo de que são expressão a Cooperativa «A Sacavenense» e o Sport Grupo Sacavenense, entre outros.

Em Sacavém estabeleceu-se o quartel-general das forças responsáveis pela queda do regime democrático da I República, e aí se preparam os contragolpes que sucessivamente derrubaram Mendes Cabeçadas e Gomes da Costa, e levaram ao poder Óscar Carmona.

O desenvolvimento da povoação levou os responsáveis políticos a atribuir-lhe o estatuto de vila; porém, os sacavenenses, descontentes, pugnaram abertamente contra o regime ditatorial saído da Revolução Nacional de 1926, destacando-se a célebre «greve dos rapazes» (1937) ou a «marcha da fome» (1944).

Após a restauração do regime democrático, em 1974, deram-se importantes acontecimentos históricos em Sacavém – designadamente o cerco do quartel do RALIS, que então estava integrado na freguesia (hoje faz parte da Portela de Sacavém). Em 1983 a famosa Fábrica de Loiça encerra as portas.

No final da década de 1980, a freguesia ganha a sua actual configuração geográfica, com a separação da Portela e do Prior Velho.

Em 4 de Junho de 1997, Sacavém vê enfim reconhecido todo o seu valor e potencial, tendo sido elevada a cidade através da lei n.º 45/97.[5] Meses mais tarde, era inaugurada a Ponte Vasco da Gama, ligando Sacavém ao Montijo, e que se tornou uma obra de referência na paisagem urbana da Cidade.

Em 2000, foi inaugurado, pelo Presidente da República Dr. Jorge Sampaio e pelo Presidente da Câmara Municipal de Loures Eng. Adão Barata, o Museu de Cerâmica de Sacavém, que acolhe o espólio histórico da antiga fábrica cerâmica.

Características

Nova construção
sem informação
Tipo de anunciante
profissional
N.º de casas de banho
sem informação
Disponível a partir de
sem informação
Ano de construção
sem informação
Tipo de imóvel
prédio
Janelas
sem informação
Elevador
não
Utilidades
sem informação
Segurança
sem informação
Equipamento
sem informação
Informações adicionais
sem informação
Material de construção
sem informação

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