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Terreno não urbanizável 750 m2 Situado em Alferce - Monchique
25 000 €
33 €/m²
Terreno para comprar
Tipo de terreno:
sem informação
Local:
sem informação
Área:
750 m²
Dimensões:
sem informação
Vedação:
sem informação
Acesso:
sem informação
Arredores:
sem informação
Utilidades:
sem informação
Tipo de anunciante:
profissional
Descrição
Terreno rústico com 750 m2 situado na zona de Alferce, a apenas 15 minutos do centro da vila de Monchique .
Encontra-se localizado numa zona tranquila no coração da natureza e de contemplação maravilhosa, junto a ribeira a fluir.
O terreno cujo acesso é em caminho tem bastante fertilidade. A ribeira que passa mesmo junto ao terreno está em atividade e bastante fluída - tudo rodeado por terrenos agrícolas.
Terreno com bonitas vistas de campo.
Marque já a sua visita, Esperamos por si.
A beleza também cansa pelo que nos transmite em emoção. Basta que a cor seja um grito, basta que as mutações se entrechoquem. Fujamos pois dos azuis, dos vermelhos, dos amarelos, reconfortemos um pouco o espírito cansado. Só o verde nos servirá de bálsamo e Monchique será o próximo ponto a atingir.
A serra, vista de longe, não passa de um bom fundo fotográfico, Deixe de olhar esses terrenos salgados. São tristes e estéreis como a morte.
Corre-nos à esquerda a ribeira de Boia e o solo começa a convulsionar-se. Os montes tomam gradualmente altura, unem-se uns aos outros em pregas profundas e a estrada serpenteia entre barreiras de xisto como um réptil fustigado pelo sol.
A vegetação adensa-se. Acácias perfiladas ladeiam a faixa de rolagem alcatroada, negra, e as pequenas manchas de pinhal descem até nós. ()
Agora, acácias, cedros e eucaliptos quase se entrelaçam desafiando os raios de sol a atravessar-lhes a folhagem compacta. Um ramal de duas dezenas de metros nos leva até às termas. ()
Desçamos ao Paraíso. Uma abóbada de folhagem nos protege e a ribeira límpida corre molemente rodeando calhaus ora negros, ora avermelhados. Pequenos olhos de sol marcam na terra castanha círculos luminosos. Uma ponte Uma pequena cascata As cigarras cantam e tudo é verde à nossa volta.
A água vai cavando os extratos xistosos, aprofunda-se cada vez mais e o caminho aperta-se, estrangula-se. Em baixo uma represa desconjuntada, mais além o arco de uma ponte.
Um pequeno apontamento. Hortenses azuis Um lago snob de jardim Três eucaliptos em cujos troncos meninas românticas cravaram corações e escreveram versos Uma mesa de pedra Uma fonte A fonte dos Amores.
Algumas pedras avantajadas, que pararam ao encontrar qualquer obstáculo, lembram os poios semeados do vale do Zêzere. A caminho de Monchique, as encostas talhadas em socalcos têm por vezes o aspeto dos anfiteatros romanos.
Começada a subida para a Foia olhemos em volta. Na frente o retalho verde suave dos soutos que sobem de um e de outro lado da ribeira da Serra; a nossos pés os degraus de uma escada monumental que desce até ao Pé da Cruz e a norte a vila que parece deitada na aba de um cerro.
Onde encontrou um palmo de terra cultivável, o homem ergueu muros de defesa contra a erosão e plantou jardins. Quão penoso o seu esforço A água corre por toda a parte. Dá-nos vontade de cair de borco numa prece à terra
A arborização baixa de densidade à medida que subimos, as arestas vivas das massas de pedra são punhais que procuram ferir-nos, o ar torna-se mais puro, a temperatura desce e a montanha recebe-nos desdenhosamente.
Uma curva larga A pirâmide da Foia
Perde-se a noção das distâncias, parece que nos debruçamos ante um mapa em relevo. O Alentejo, na sua vastidão, como que se espreguiça O recorte da costa surge-nos nítido, vincado manchas claras de muitas casas juntas. Portimão Alvor Lagos As areias da Meia Praia Mais longe, Sagres e S. Vicente E para os lados de Aljezur os montes parecem ventres pejados.
Encontra-se localizado numa zona tranquila no coração da natureza e de contemplação maravilhosa, junto a ribeira a fluir.
O terreno cujo acesso é em caminho tem bastante fertilidade. A ribeira que passa mesmo junto ao terreno está em atividade e bastante fluída - tudo rodeado por terrenos agrícolas.
Terreno com bonitas vistas de campo.
Marque já a sua visita, Esperamos por si.
A beleza também cansa pelo que nos transmite em emoção. Basta que a cor seja um grito, basta que as mutações se entrechoquem. Fujamos pois dos azuis, dos vermelhos, dos amarelos, reconfortemos um pouco o espírito cansado. Só o verde nos servirá de bálsamo e Monchique será o próximo ponto a atingir.
A serra, vista de longe, não passa de um bom fundo fotográfico, Deixe de olhar esses terrenos salgados. São tristes e estéreis como a morte.
Corre-nos à esquerda a ribeira de Boia e o solo começa a convulsionar-se. Os montes tomam gradualmente altura, unem-se uns aos outros em pregas profundas e a estrada serpenteia entre barreiras de xisto como um réptil fustigado pelo sol.
A vegetação adensa-se. Acácias perfiladas ladeiam a faixa de rolagem alcatroada, negra, e as pequenas manchas de pinhal descem até nós. ()
Agora, acácias, cedros e eucaliptos quase se entrelaçam desafiando os raios de sol a atravessar-lhes a folhagem compacta. Um ramal de duas dezenas de metros nos leva até às termas. ()
Desçamos ao Paraíso. Uma abóbada de folhagem nos protege e a ribeira límpida corre molemente rodeando calhaus ora negros, ora avermelhados. Pequenos olhos de sol marcam na terra castanha círculos luminosos. Uma ponte Uma pequena cascata As cigarras cantam e tudo é verde à nossa volta.
A água vai cavando os extratos xistosos, aprofunda-se cada vez mais e o caminho aperta-se, estrangula-se. Em baixo uma represa desconjuntada, mais além o arco de uma ponte.
Um pequeno apontamento. Hortenses azuis Um lago snob de jardim Três eucaliptos em cujos troncos meninas românticas cravaram corações e escreveram versos Uma mesa de pedra Uma fonte A fonte dos Amores.
Algumas pedras avantajadas, que pararam ao encontrar qualquer obstáculo, lembram os poios semeados do vale do Zêzere. A caminho de Monchique, as encostas talhadas em socalcos têm por vezes o aspeto dos anfiteatros romanos.
Começada a subida para a Foia olhemos em volta. Na frente o retalho verde suave dos soutos que sobem de um e de outro lado da ribeira da Serra; a nossos pés os degraus de uma escada monumental que desce até ao Pé da Cruz e a norte a vila que parece deitada na aba de um cerro.
Onde encontrou um palmo de terra cultivável, o homem ergueu muros de defesa contra a erosão e plantou jardins. Quão penoso o seu esforço A água corre por toda a parte. Dá-nos vontade de cair de borco numa prece à terra
A arborização baixa de densidade à medida que subimos, as arestas vivas das massas de pedra são punhais que procuram ferir-nos, o ar torna-se mais puro, a temperatura desce e a montanha recebe-nos desdenhosamente.
Uma curva larga A pirâmide da Foia
Perde-se a noção das distâncias, parece que nos debruçamos ante um mapa em relevo. O Alentejo, na sua vastidão, como que se espreguiça O recorte da costa surge-nos nítido, vincado manchas claras de muitas casas juntas. Portimão Alvor Lagos As areias da Meia Praia Mais longe, Sagres e S. Vicente E para os lados de Aljezur os montes parecem ventres pejados.
Atualizado: 27.10.2024
Adicionado: 9.04.2024
ID: 18213502
Referência interna: NF017 AL
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Mapa
8550-240, Monchique, Monchique, Faro
Nathália Ferreira
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